No Brasil, a educação bilíngue conquista cada vez mais espaço.
É senso comum que conhecer um idioma além do português é essencial. Não somente por facilitar a comunicação em escala mundial pela proficiência nas duas línguas, mas também por desenvolver o pensamento crítico, a apreciação e o respeito em relação a outras culturas.
Pesquisas recentes indicam que estudantes bilíngues desenvolvem melhor suas habilidades nas áreas cognitivas. Essa talvez seja a explicação da razão pela qual esses estudantes geralmente apresentem um melhor desempenho em testes de inteligência verbal, no pensamento global e na solução de problemas.
Desde os primeiros momentos da vida, a criança começa a adquirir a linguagem, conforme ela lhe é exposta e na forma que ela a possa entender.
E quando está perante duas línguas diferentes? Por volta dos três meses o bebê irá produzir sons e vocábulos que apenas ele percebe e que nada têm a ver com a chamada linguagem de adulto. Esses vocábulos surgem como a resposta aos pais e aos momentos que passam com ele. Entre os seis e os oito meses, as inflexões e ritmos de fala começam a ficar mais ricos.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgou, recentemente, uma pesquisa segundo a qual as crianças, durante a primeira infância, ou seja, até os 7 anos de idade, são possuidoras de enorme facilidade para aprender uma segunda língua, caso sejam expostas a ela, naturalmente. Tal pesquisa confirma as teorias do linguista e filósofo norte-americano Noam Chomsky (nascido em 1928), tido como o “Pai da Gramática Gerativa”.
